2 de novembro de 2009

Esperança da Terra

Caros amigos, estou a um bom tempo sem escrever neste blog, pois a trabalho anda a mil, graças a Deus e com muita Fé estou num lugar lindo e maravilhoso, lutando pelo que sonho e acredito...este lugar se chama "ESPERANÇA DA TERRA" é um Pontão de Cultura, que esta localizado em São José da Vitória -BA. Lá fazemos um trabalho lindo com a diversidade brasileira, um espaço de Encontros e Oficinas com diversificados temas. Somos uma Comunidade Colaborativa de Aprendizagem, visando a Inteligencia Coletiva...
Este blog não sairá do ar, mas em vista da correria que estou e tendo em vista que temos nossa rede Social, aqueles que assim desejarem entre em www.esperancadaterra.ning.com venham conhecer melhor nosso trabalho!!!

31 de julho de 2009

Assinem o abaixo assinado!!!

Preocupados com a violência e as constantes agressões, físicas, morais e culturais experimentadas pelo povo TUPINAMBÁ no sul da Bahia, consideramos que é de suma importância a urgente proteção constitucional sobre o seu território através da demarcação nos termos do Processo de nº 08620.001523/2008, em tramitação nesta FUNAI, identificado como: Terra Indígena: Tupinambá de Olivença. Família Lingüística: Tupi, localizada nos Municípios de Ilhéus, Buerarema e Uma no Estado da Bahia com Superfície: 47.376 Ha. Perímetro: 150 km. Sociedade Indígena: Tupinambá de Olivença. População: cerca de 3000 indivíduos. Identificação e Delimitação: Grupo Técnico constituído pela Portaria nº 102/PRES, de 22 de janeiro de 2004. Antropóloga Coordenadora: Susana Dores de Matos Viegas. Diante do exposto, solicitamos os bons préstimos de Vossa Senhoria para que seja dada a prioridade absoluta na tramitação dos atos destinados a homologação do referido território para que esse povo possa viver em sua terra sem males.
Passados cinco séculos ainda hoje somos obrigados a conviver com a ganância que foi implantada em nosso território sagrado, só mudaram as estratégias de usurpação e dominação de um Povo que foi obrigado a se esconder ou deixar de ser quem verdadeiramente é – autóctone desse território. Hoje o homem ocidental permanece camuflado nas suas artimanhas. Estrategicamente ele se inseriu em nosso contexto e como erva daninha teima em permanecer cego e surdo sempre tentando suprimir um passado ainda presente de INVASÃO E DESTRUIÇÃO (invasão, grilagem e destruição de uma terra que sempre teve presente o homem na sua essência física, cultural e espiritual).
O homem USURPADOR criou uma ilusão de propriedade partindo do eu para o meu, do comprei e paguei logo, sou dono e meu mundo chama-se economia; danem-se aqueles que não compartilham e não se submetem banidos serão. Esse mesmo homem inicia essa aventura quando ele expulsa seu semelhante do jardim que ele criou e denominou de “Jardim do Éden” (paraíso de Adão e Eva).
Nós, Tupinambás de Olivença, baseados em nossa ancestralidade e amparados pelo artigo 231 da Constituição da República Federativa do Brasil, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, chamamos a atenção dos organismos nacionais e internacionais, governamentais e não governamentais e toda imprensa para encontrarmos uma solução pacífica no sentido da regularização fundiária do nosso território sagrado.
Latifundiários poderosos, políticos gestores dos municípios de Ilhéus, Una, Buerarema e São José da Vitória e um vereador de Ilhéus estão contra as normas e tratados existentes que promovem a ordem e o cumprimento dos deveres e obrigações de uma sociedade organizada que busca promover a paz, a ordem e o bem estar de toda humanidade, em nome de uma ganância que não sabem por um fim.
Chamamos a atenção do mundo inteiro e pedimos ajuda para que essas pessoas não influenciem o descumprimento da Lei Maior e com isso possam continuar destruindo nosso Território Sagrado em nome da (suposta) tranqüilidade e garantia dos direitos de quem cultiva e produz. Segundo o prefeito de Ilhéus, Newton Lima, “não se pode medir o impacto social que essa demarcação de terras causaria, atingindo duramente, por exemplo, a Estância Hidromineral de Olivença, não só as suas áreas turísticas como também as terras que são ocupadas por dezenas de pequenos agricultores”.
Somos mais de 7000 indivíduos vivendo em condição de miserabilidade à margem da margem de uma sociedade excludente e que deseja nossa total destruição, levando alguns indígenas a cometerem desatinos que na linguagem do homem branco é a transgressão de suas leis. Pistoleiros estão sendo contratados e armados e a todo o momento a imprensa local leva informações contraditórias e falsas sobre nosso Povo.
No próximo dia 12 de agosto será realizada em Brasília uma audiência pública com a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, com a finalidade de debater a delimitação do nosso território que envolve os municípios de Ilhéus, Una, Buerarema e São José da Vitória. A audiência será realizada às 10:00 horas da manhã no plenário 6 do Anexo II. e terá como expositor o vereador Alcides Kruschewsky, morador de Olivença, que almeja sua candidatura nas próximas eleições a Deputado Estadual da Bahia, segundo informações de populares.

O agronegócio e os políticos da região estão de mãos dadas para continuarem a destruição da Mata Atlântica e do pouco que resta do nosso Território Sagrado, usando pessoas desamparadas de conhecimento, espalhando pavor as populações não indígenas desses municípios. Estamos diante de uma nova Raposa Serra do Sol e precisamos da ajuda de todos para que se faça cumprir a LEI, fortalecendo o PODER JUDICIÁRIO deste país, que tanto vem lutando contra as mazelas existentes de um passado colonialista, para que possamos continuar cuidando da preservação do Planeta e das futuras gerações!
Reitero um pedido particular às autoridades francesas, à imprensa e todo povo da França, em nome da amizade estabelecida com os nossos ancestrais na época da colonização do nosso território, para que intercedam junto aos organismos internacionais e ao governo brasileiro no sentido que o POVO TUPINAMBÁ possa ter de volta seu TERRITORIO SAGRADO. Este é o ano de comemoração da França no Brasil, também o ano da batalha judicial dos Tupinambás para garantir a dignidade. Gostaríamos de fechar com “DIGNIDADE” essa comemoração com nossa regularização fundiria
ASSINEM ESTE ABAIXO ASSINADO NO LINK A BAIXO!!!
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4736

Awere! (Obrigada!)
Yakuy Tupinambá - Olivença - BA
Jaborandy Yandê - Tupinambá - Olivença - BA

23 de julho de 2009

O Sonho do Povo Tupinambá de Olivença

O Sonho do Povo Tupinambá de Olivença

Passados cinco séculos ainda hoje somos obrigados a conviver com a ganância que foi implantada em nosso território sagrado, só mudaram as estratégias de usurpação e dominação de um Povo que foi obrigado a se esconder ou deixar de ser quem verdadeiramente é - autóctone desse território. Hoje o homem ocidental permanece camuflado nas suas artimanhas. Estrategicamente ele se inseriu em nosso contexto e como erva daninha teima em permanecer cego e surdo sempre tentando suprimir um passado ainda presente de INVASÃO E DESTRUIÇÃO (invasão, grilagem e destruição de uma terra que sempre teve presente o homem na sua essência física, cultural e espiritual).

O homem USURPADOR criou uma ilusão de propriedade partindo do eu para o meu, do comprei e paguei logo, sou dono e meu mundo chama-se economia; danem-se aqueles que não compartilham e não se submetem banidos serão. Esse mesmo homem inicia essa aventura quando ele expulsa seu semelhante do jardim que ele criou e denominou de “Jardim do Éden” (paraíso de Adão e Eva).

Nós, Tupinambás de Olivença, baseados em nossa ancestralidade e amparados pelo artigo 231 da Constituição da República Federativa do Brasil, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, chamamos a atenção dos organismos nacionais e internacionais, governamentais e não governamentais e toda imprensa para encontrarmos uma solução pacífica no sentido da regularização fundiária do nosso território sagrado.

Latifundiários poderosos, políticos gestores dos municípios de Ilhéus, Una, Buerarema e São José da Vitória e um vereador de Ilhéus estão contra as normas e tratados existentes que promovem a ordem e o cumprimento dos deveres e obrigações de uma sociedade organizada que busca promover a paz, a ordem e o bem estar de toda humanidade, em nome de uma ganância que não sabem por um fim.

Chamamos a atenção do mundo inteiro e pedimos ajuda para que essas pessoas não influenciem o descumprimento da Lei Maior e com isso possam continuar destruindo nosso Território Sagrado em nome da (suposta) tranqüilidade e garantia dos direitos de quem cultiva e produz. Segundo o prefeito de Ilhéus, Newton Lima, “não se pode medir o impacto social que essa demarcação de terras causaria, atingindo duramente, por exemplo, a Estância Hidromineral de Olivença, não só as suas áreas turísticas como também as terras que são ocupadas por dezenas de pequenos agricultores”.

Somos mais de 7000 indivíduos vivendo em condição de miserabilidade à margem da margem de uma sociedade excludente e que deseja nossa total destruição, levando alguns indígenas a cometerem desatinos que na linguagem do homem branco é a transgressão de suas leis. Pistoleiros estão sendo contratados e armados e a todo o momento a imprensa local leva informações contraditórias e falsas sobre nosso Povo.

No próximo dia 12 de agosto será realizada em Brasília uma audiência pública com a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, com a finalidade de debater a delimitação do nosso território que envolve os municípios de Ilhéus, Una, Buerarema e São José da Vitória. A audiência será realizada às 10:00 horas da manhã no plenário 6 do Anexo II. e terá como expositor o vereador Alcides Kruschewsky, morador de Olivença, que almeja sua candidatura nas próximas eleições a Deputado Estadual da Bahia, segundo informações de populares.

O agronegócio e os políticos da região estão de mãos dadas para continuarem a destruição da Mata Atlântica e do pouco que resta do nosso Território Sagrado, usando pessoas desamparadas de conhecimento, espalhando pavor as populações não indígenas desses municípios. Estamos diante de uma nova Raposa Serra do Sol e precisamos da ajuda de todos para que se faça cumprir a LEI, fortalecendo o PODER JUDICIÁRIO deste país, que tanto vem lutando contra as mazelas existentes de um passado colonialista, para que possamos continuar cuidando da preservação do Planeta e das futuras gerações!

Reitero um pedido particular às autoridades francesas, à imprensa e todo povo da França, em nome da amizade estabelecida com os nossos ancestrais na época da colonização do nosso território, para que intercedam junto aos organismos internacionais e ao governo brasileiro no sentido que o POVO TUPINAMBÁ possa ter de volta seu TERRITORIO SAGRADO. Este é o ano de comemoração da França no Brasil, também o ano da batalha judicial dos Tupinambás para garantir a dignidade. Gostaríamos de fechar com chave de ouro essa comemoração com nossa regularização fundiária.

POR FAVOR, liguem, escrevam, enviem e-mails para Câmara de Deputados, Senado, Supremo Tribunal Federal e Presidência da República do governo brasileiro.
http://www.presidencia.gov.br/faleconosco/falegoverno/

Presidência da República Federativa do Brasil
Palácio do Planalto
Praça dos 3 Poderes Brasília/DF - Brasil CEP: 70150-900

Câmara dos Deputados
Comissão de Abastecimento e Desenvolvimento da Agricultura, Pecuária, e Desenvolvimento Rural (CAPADR)
AnexoII – Sala T – 40
Brasília/DF – Brasil CEP: 70160-900
Tel: 55 (61) 3216 8502/8503 FAX: 55 (61) 3215 8505
http://www.camara.gov.br

Senado Federal – Praça dos Três Poderes – Brasília/DF – CEP: 70165-900
Fone: 55(61) 3303 4141
wilson.matos@senador.gov.br, wellington.salgado@senador.gov.br, valterpereira@senador.gov.br, valdir.raupp@senador.gov.br, tiao.viana@senador.gov.br, tasso.jereissati@senador.gov.br, siba@senador.gov.br, serys@senadora.gov.br, sergio.zambiasi@senador.gov.br, sergio.guerra@senador.gov.br, roseana.sarney@senadora.gov.br, rosalba.ciarlini@senadora.gov.br, romeu.tuma@senador.gov.br, romero.juca@senador.gov.br, renatoc@senador.gov.br, renan.calheiros@senador.gov.br, raimundocolombo@senador.gov.br, simon@senador.gov.br, paulopaim@senador.gov.br, paulo.duque@senador.gov.br, patricia@senadora.gov.br, papaleo@senador.gov.br, osmardias@senador.gov.br, neutodeconto@senador.gov.br, mozarildo@senador.gov.br, marisa.serrano@senadora.gov.br, mario.couto@senador.gov.br, maria.carmo@senadora.gov.br, marconi.perillo@senador.gov.br, marco.maciel@senador.gov.br, crivella@senador.gov.br, maosanta@senador.gov.br, magnomalta@senador.gov.br, lucia.vania@senadora.gov.br, leomar@senador.gov.br, katia.abreu@senadora.gov.br, sarney@senador.gov.br, josenery@senador.gov.br, jose.maranhao@senador.gov.br, jose.agripino@senador.gov.br, jonaspinheiro@senador.gov.br, joaquim.roriz@senador.gov.brj.v.claudino@senador.gov.br, jtenorio@senador.gov.br, joaopedro@senador.gov.br, joaodurval@senador.gov.br, jefperes@senador.gov.br, jayme.campos@senador.gov.br, jarbas.vasconcelos@senador.gov.br, inacioarruda@senador.gov.br, ideli.salvatti@senadora.gov.br, heraclito.fortes@senador.gov.br, gilvamborges@senador.gov.br, gerson.camata@senador.gov.br, geraldo.mesquita@senador.gov.br, garibaldi.alves@senador.gov.br, francisco.dornelles@senador.gov.br, flexaribeiro@senador.gov.br, fernando.collor@senador.gov.br, flavioarns@senador.gov.br, fatima.cleide@senadora.gov.br, expedito.junior@senador.gov.br, eliseuresende@senador.gov.br, efraim.morais@senador.gov.br, eduardo.suplicy@senador.gov.br, eduardo.azeredo@senador.gov.br, edison.lobao@senador.gov.br, demostenes.torres@senador.gov.br, cristovam@senador.gov.br, delcidio.amaral@senador.gov.br, cicero.lucena@senador.gov.br, augusto.botelho@senador.gov.br, cesarborges@senador.gov.br, arthur.virgilio@senador.gov.br, antval@senador.gov.br, mercadante@senador.gov.br, almeida.lima@senador.gov.br, adelmir.santana@senador.gov.br


Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF - CEP 70175-900 Telefone: 55.61.3217.3000
Seção de Recebimento e Protocolo de Petições:
Fone: 55(61) 3217 3623
http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp

Nosso sonho poderá se tornar realidade se os homens e mulheres de bem intercederem para que de fato as normas existentes sejam cumpridas e nossas vidas sejam garantidas.

Auere! (Obrigada!)

Yakuy Tupinambá

13 de julho de 2009

Turismo Etnico

No dia 05.07.2009 estive presente em uma mesa de debates sobre o “Turismo Étnico Afro Brasileiro Expectativas e Oportunidades”, realizada no Salão do Turismo SP - Roteiros do Brasil. Infelizmente, não tivemos a presença de nenhum representante dos povos indígenas, nem de comunidades ribeirinhas, nem de outras comunidades tradicionais que creio que deveriam estar por lá, mas também acredito que esta mesa tinha por objetivo somente a integração do movimento afro. Como Bacharel em turismo e simpatizante dos movimentos indígenas, entre outros, sempre trabalhando com o turismo de base comunitária e o turismo étnico não perdi a oportunidade de falar por mim e por todos nós.
O fato é que no local estavam muitos integrantes de movimentos afros, bem como o Deputado Federal José Candido e o Senhor Francisco Henrique S. O Junior, presidente da Associação Nacional do Turismo Afro Brasileiro – ANTAB. Na referida mesa de debates foi criado o Coletivo Gestor do Turismo e Negócios Afro Brasileiro no Roteiros do Brasil... Por outro lado, o Ministério do Turismo, representado por Jurema Monteiro defendeu que o TURISMO ETNICO não é somente formado por comunidades AFRO’s....
Ao final, fui conversar com Francisco Henrique sobre a possibilidade de formarmos um coletivo onde todos os povos étnicos poderiam se juntar e colaborar, para a estruturação do plano nacional de turismo étnico, a resposta foi que sim, porem ao ver meu email no dia de hoje, percebi que mais uma vez, os outros povos ficaram de fora.
Vale lembrar, que Jurema Monteiro, através do Ministério esta a espera de documentos que estruturem o Turismo Étnico como ferramenta para o desenvolvimento sociocultural sustentável de comunidades tradicionais!!!
Então, peço a colaboração de todos, pois o momento é agora, temos a oportunidade de falar oque queremos e como queremos. Vamos deixar que somente o movimento Afro responda por todas as comunidades tradicionais?
Reflitam, porem sejamos breve!!!

Assim, venho através deste email propor que também criemos um COLETIVO GESTOR DE TURISMO ETNICO INDIGENA!!!! ou ainda, COLETIVO GESTOR DE TURISMO ÉTNICO!!!


Estamos estruturando este coletivo, quem quiser fazer parte e contribuir com o coletivo, é só me mandar o email!!!

1 de julho de 2009

Salão do Turismo 2009

Promovido pelo Ministerio do Turismo, o Salão do Turismo é um evento que tem em seu foco a mobilização, promoção e comercialização dos varios segmentos turísticos.

O evento é dividido em diversas atividades, tais como: Feira de Roteiros Turísticos, Área de Comercialização, Vitrine Brasil (artesanato, moda, jóias, produtos da agricultura familiar, manifestações artísticas e gastronomia), Núcleo de Conhecimento, Rodada de Negócios,Missões Promocionais - Caravana Brasil e Missões Promocionais - Press Trip.

Data, Local e Horários
Data: 1° a 5° de julho de 2009, em São Paulo - SPLocal: Parque AnhembiEndereço: Avenida Olavo Fontoura, 1209, Santana, São Paulo/SP, Cep 02012-021
Horários:
1/7 Quarta-feira das 14h às 22h
2/7 Quinta-feira das 14h às 22h
3/7 Sexta-feira das 14h às 22h
4/7 Sábado das 10h às 22h
5/7 Domingo das 10h às 20h

FIQUEM ATENTOS PARA SABER OQUE ANDA ROLANDO NO EVENTO!!!

26 de junho de 2009

MP da Amazônia desagrada os dois lados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou ontem o artigo 7º da medida provisória 458 que trata da regularização fundiária da Amazônia. O artigo permitia a transferência de terras para empresas e regularizava as propriedades que são exploradas por prepostos.
Vale lembrar, que o artigo 7º não fazia parte da medida provisória enviada pelo governo. Foi colocado quando a medida foi discutida na Câmara.
Também foi vetada uma parte do artigo 8º, mas por fazer referência à compra de terras por empresas e à exploração por prepostos.
"Com a ampliação [feita pelo Congresso], não é possível prever os impactos para o desenvolvimento do processo de regularização fundiária, uma vez que não há dados que permitam aferir a quantidade e os limites das áreas ocupadas que se enquadram nessa situação", diz mensagem de Lula que será encaminhada ao Senado.
O objetivo da MP é regularizar 67,4 milhões de hectares de terras públicas ocupadas ilegalmente na Amazônia, área equivalente às áreas somadas da Alemanha e da Itália.
Ela prevê a doação de terras com até cem hectares (que representam 55% da área), uma cobrança simbólica para as propriedades com até 400 hectares e a venda com valor de mercado daquelas que têm até 1.500 hectares para os proprietários que já estavam lá até 2004. Essas terras poderão ser pagas em 20 anos.O governo resolveu doar ou vender por um valor simbólico terras públicas na Amazônia por entender que a regularização tornará mais fácil fiscalizar e punir eventuais desmatadores, e evitará grilagem e acirramento de conflitos agrários.
Segundo o governo, o projeto de regularização foi elaborado com base em dados que apontam que a maior parte das ocupações de áreas públicas na Amazônia se deu por pequenos e médios agricultores. Por isso, não haveria motivo para estender a doação ou venda de terras a empresas privadas.
Com a decisão, o governo contraria pedido de empresários, ambientalistas, sindicalistas e cientistas e de diversas organizações sociais que pediam o veto não só do artigo 7.º, mas também do 2º e 13º da medida provisória. Os incisos 2.º e 4.º do artigo 2º que se referem à ocupação e exploração indireta (por meio de prepostos) da terra e permitem que grileiros coloquem 'laranjas' em terras ocupadas e obtenham a regularização dessas áreas.
Pouco antes de vetar parte da MP, Lula disse que, como o projeto é de autoria do governo, se sentia no direito de impedir modificações feitas pelo Congresso. O prazo para sanção do texto acabava ontem.
O presidente da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), Rui Prado, disse lamentar o veto à possibilidade de que pessoas jurídicas fossem beneficiadas. "O presidente vetou errado. Se existe a possibilidade de regularização, não faz diferença se quem tem a posse da áreas é pessoa física ou jurídica", disse.
Houve pressão de ambientalistas e da ex-ministra Marina Silva para que o governo vetasse outras partes da MP, Marina disse que a MP representa um retrocesso na política ambiental, pois favorece a especulação fundiária.Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a medida "é boa no fundamental". Ele destacou que pessoas que desmatarem as terras recebidas perderão a propriedade.O texto volta ao Congresso, que pode derrubar as restrições de Lula, mas é necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadores.

Sabe, é incrível ver como o governo ainda trata a questão, demonstrando claramente que o meio ambiente não é prioridade deste governo, obvio! Mais vai muito alem disto. Fazem campanhas, dizem se preocupar e?... MIDIA PARA OS TROXAS!
Creio ter sido um grande erro de Lula, o qual quem pagará pelo erro é o futuro do meio ambiente e todos nós.
O pesquisador Paulo Barreto, da ONG Imazon, diz que a transferência das terras a preço abaixo do valor de mercado ou até de graça, como no caso das terras de até 100 hectares, significa um "estímulo" para novas invasões e a devastação no futuro.
"A medida pode até resolver um problema prático, de curto prazo, mas cria estímulos que são negativos. Fica a mensagem de que a invasão de terras e o desmatamento sempre serão anistiados", segundo ele, essa não é a primeira vez que o governo faz concessão de terras. "Ou seja, é um procedimento que vem se repetindo e que acaba estimulando as derrubadas e a impunidade", diz.

Fontes consultadas:
Terra Brasil
O Globo
Folha São Paulo
Estadão

25 de junho de 2009

Uma redação!

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipalde ensino. O título recomendado pela professora foi: 'daí pão a quemtem fome'. Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por umamenina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente naletra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra queos brasileiros verdes amarelos precisam perceber o verdadeiro sentidode patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstraçãopura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já nãosabem mais o que é este sentimento cívico.
“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, onosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro?Perguntei-lhe!E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado everdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suaslágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendocomigo...
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores.Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdadeera mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda aliberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias nopassado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dosfilhos deste solo era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, semnenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho,tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novostiranos que ousam roubar o verde louro deminha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaroque o nosso país ostenta estrelado. Pensei...Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quemnos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como umacriança dormindo em seu berço esplêndido.”

Materia enviada pela colaboradora Fabiana Bucci

20 de junho de 2009

ETHOS, PROMOVE ATO PUBLICO CONTRA MP DA GRILAGEM


Um ato público promovido na tarde de ontem no Hotel Transamérica, em São Paulo, pelo Instituto Ethos simultaneamente Amostra de Tecnologias sustentaveis e a Conferencia Internacional Ethos 2009 Empresas e Responsabilidade Social , reuniu empresários, representantes de movimentos ambientais, centrais sindicais e do Ministério do Meio Ambiente contra a aprovação da Medida Provisória (MP) 458, que regulariza terras na Amazônia.
Esta medida foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de fevereiro e seguiu para tramitação no Congresso Nacional onde recebeu mudanças polêmicas. No dia 13 de maio, a MP foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Em 3 de junho, o plenário do Senado aprovou o texto sem alterações que espera agora a sanção presidencial.

A MP permite à União transferir, sem licitação, terrenos de sua propriedade, aos ocupantes das áreas na Amazônia Legal. No ato foi falado sobre o veto de pelo menos três artigos polêmicos do texto. São eles a venda de áreas regularizadas após três anos, a possibilidade de empresas se beneficiarem com a medida e também a permissão para que moradores de outros municípios possam obter a titularidade da terra.

Todos no ato, criticaram à bancada ruralista nestes três itens que não estavam inicialmente previstos na MP.


Abaixo alguns dos comentários:


Ivo Bucaresky, chefe de gabinete do ministro do Meio Ambiente: “Infelizmente, quando foi ao Congresso, foram colocados alguns contrabandos que, em nossa opinião, legalizam a grilagem, permitem que empresas explorem a terra e a venda da terra sem que se pague um tostão para o governo”,


Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos: “Essa MP começou com uma intenção positiva e está terminando como uma catástrofe. A intenção positiva foi iniciar a regularização fundiária para que se pudesse justamente disciplinar o uso da terra na Amazônia e se dar condição de desenvolvimento para ela. Mas colocaram “cavalos de Tróia” nessa lei beneficiando grileiros e aqueles que têm tomado a terra da União”.


José Luciano Penido, presidente da Votorantim Celulose e Papel (VCP): “De nada adianta ao Brasil ter êxito em determinados setores a curto prazo e abrir mão de todo nosso potencial ambiental no longo prazo”.


Guilherme Leal, copresidente do conselho da Natura: “Atribuir uma área de terra que corresponde a mais de uma Alemanha para proprietários que estiveram envolvidos em atos criminosos como o da irmã Dorothy (Stang, missionária norte-americana que foi assassinada em 2005 no Brasil) ou em grilagens famosas é um estímulo para que a grilagem continue”.


Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace Brasil, “a aprovação integral da MP poderá provocar um efeito que chamou de “sacola de maldades”, já que permitiria a aprovação em escala de outros projetos que considera ruins para o Brasil, tais como o do uso de energia nuclear e o desmonte do Código Florestal, a aprovação dessa MP não só é um retrocesso para a Amazônia como ela dá indicação de que o governo e a sociedade estão coniventes com esse crime. Se você abrir a porta para a MP da grilagem, por que não para o Floresta Zero Já, para o Nuclear Já ou para o Diesel Sujo Já?”, questionou ele.

Ao final do ato público, houve a leitura da Carta Aberta, que será enviado ao presidente Lula, que diz: “Nossa enorme perplexidade é verificar que, no início de um novo século, com os desafios que temos, ainda existam políticos e empresários descomprometidos que se apropriam do Estado para benefício particular, privilegiando o lucro imediato à custa do interesse maior da nação brasileira”.

Alessandra Mendes:ale.socioambiental@gmail.com

Colaboração,Jaborandy Yandê Tupinambá de Olivença
jaborandy@indiosonline.org.br


19 de junho de 2009

Mostra de Tecnologias Sustentáveis – Ethos 2009 – Resultados















Ocorreu do dia 16 a 18 de junho em São Paulo, a Mostra de Tecnologias Sustentáveis, promovida pelo Instituto Ethos. Foram ao todo 38 expositores com suas diferenciadas tecnologias a serem apresentadas a um publico aberto. Estas tecnologias tinham o objetivo de atender a públicos diferenciados.

A palavra sustentabilidade tem se tornado um conceito muito popular, o que de fato tem obrigado a construção de novas marcas a serem inseridas num mercado cada vez mais consciente ecologicamente. Por isso, temos por obrigação saber distinguir oque de fato gera benefícios socioambientais do que são os rótulos verdes destinados ao processo capitalista midiatico, lembrando-se sempre do que é mais obvio, oque esta sendo explorado em cada caso?
Citando por ordem de exposição, venho através desta matéria, divulgar alguns dos expositores dos quais mais me chamaram a atenção:

Carbono Neutro – Via Desmatamento Evitado: Envolvendo comunidades tradicionais Quilombolas e Ribeirinhas do Amapá e Nordeste Paraense, o projeto de criação de abelhas nativas gera rendas para estas comunidades, conservando a biodiversidade ao incentivar a floresta em pé.
Site: www.peabiru.org.br

Indios Onlie: Povos indígenas conectados a internet trocam conhecimentos e denunciam desrespeito aos direitos humanos através de uma Rede de comunicação indígena. Essa iniciativa foi lançada no ano de 2004 em parceria com a Organização Thydewas, 07 etnias indígenas em 03 estados do nordeste brasileiro, Pernambuco, Alagoas e Bahia da inicio a uma organização social indígena, que mais cresceria nos últimos 5 anos. Hoje entorno de 25 etnias, com mais de 500 indígenas multiplicando e apoiando essa iniciativa por todo o País, a Rede Indios On Line é a maior rede de comunicação indígena do País.
Site: www.indiosonline.org.br








Somos de Papel: Vasos de papel (jornal) substituem saquinhos plásticos, ajudando o meio ambiente e gerando renda para comunidades participantes do projeto.
Email: aldeiadofuturo@terra.com.br






Coopnatural: algodão naturalmente colorido, sem uso de agrotóxicos ou corantes. O cruzamento de espécies de algodão resulta em 04 cores naturais, valorizando assim a agricultura familiar e o artesanato local.
Site: www.naturalfashion.com.br


Ecocestos para coleta seletiva: São produzidos com tampas de garrafas pet pós-consumo. São unidas por fios de nylon, transformando-se em uma malha que vai se articulando até ser fechada.
Site: www.coletaseletiva.org.br




Celesc: Aquecedor solar de baixo custo, feito de materiais recicláveis como garrafa pet e caixas tetrapack. No site encontra-se o manual de como fazer.





















Sendo assim, gostaria de parabenizar aqueles que trabalham a sustentabilidade com a base no socioambiental, com competencia e dedicação, auxiliando e dedicando seus esforços. Gostaria tambem de parabenizar e agradecer a Jaborandy Yandê, Sebastian Gerlic e Potyra Tê pela a oportunidade de acompanhar e poder vivenciar estes dias com voceis. Graças a estas pessoas, muitos mantêm e revivem preciosos costumes, Deus abençoe voceis guerreiros, que proporcionam a muitos homens o gosto de um desafogo rico dos mais autenticos valores humanos.
Abraços a todos!

Visão da ETHOS sobre a REDE INDIOS ONLINE

Os Indios on line conversou com João Gilberto do Instituto Ethos para entender melhor o que é a Mostra de Tecnologias Sustentáveis, e como foi a seleção dos projetos que estão aqui hoje com suas iniciativas expostas. Assista nosso vídeo!


Matéria feita por: Potyra Tê Tupinambá e Jaborandy Yandê Tupinambá

www.indiosonline.org.br